segunda-feira, 10 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

Viva o 1º de Maio

SONETO DO TRABALHO


Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.

Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
á força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas

Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.

Levanta-te meu povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.

Poema do livro "Vinte anos de poesia" do poeta José Carlos Ary dos Santos